Sharpei

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sábado, 12 de abril de 2014

Historia do Shar-Pei

A origem do Shar Pei é incerta. É possível que tenha surgido inicialmente no Tibete ou no Norte da China há 20 séculos, sendo que os primeiros exemplares desta raça eram bem maiores do que os atuais. Existem obras de arteantiquíssimas, na Dinastia Han, 206 a.c., que retratam o Shar Pei. Pensa-se que seja descendente do Chow Chow, a quem se assemelha pela língua azul.
No passado o Shar Pei era um excelente caçador de javalis e guardador de rebanhos, era também utilizado para combates, um desporto muito popular na China. A sua pele solta, dificultava o abocanhar dos adversários de combate e há quem diga que lhes administravam drogas, para alterar o seu temperamento, visto esta raça ser muito dócil e afável.
Em consequência da Revolução Comunista no país em 1949, o Shar Pei foi-se extinguindo na China, possuir um cão era um luxo proibido, à exceção dos cães dos camponeses que comprovadamente os usavam para a caça. Os cães não trabalhadores serviam de alimento para o povo esfomeado.
Os poucos Shar Peis sobreviventes, enfrentaram o grande problema da desnutrição, pois estes só se alimentavam das sobras das mesas dos camponeses, e assim começaram a diminuir gradualmente de tamanho perdendo o seu talhe por volta do ano 1949. O Shar Pei diminuiu dos cerca de 58 cm para aproximadamente 45 cm. Mesmo que o Shar Pei não esteja dentro dos parâmetros de tamanho descritos pelo padrão, não deve ser penalizado.
Em 1973, Matgo Law, de Hong Kong, publicou em algumas revistas americanas um apelo aos criadores americanos para salvarem a raça. Esse apelo deu certo, pois despertou grande interesse pela raça nos criadores, mas havia um pequeno problema, a maioria dos exemplares não tinham as características originais do Shar Pei da Pré – Revolução Comunista.
Em 1974 o Shar Pei figurou no Livro do Guiness, como o cão mais raro do mundo.
Em 1999 a Federação Cinológica Internacional promoveu algumas alterações no padrão da raça. A mais importante foi a redução das pelancas do cão adulto no tronco e no dorso. De acordo com o novo padrão, as pelancas devem-se concentrar na cabeça e no pescoço. As proporções de peso e altura também foram alteradas, no novo padrão da raça, o peso vai dos 18kgs aos 29kgs e a sua altura pode ir dos 44 cm aos 51 cm.
O Shar Pei hoje é um cão compacto, ágil e forte, caracterizado pela sua pele solta que forma rugas pelo seu corpo. As suas orelhas são pequenas em forma de triângulo equilátero, dobradas em direção aos olhos. A cauda é vertida em direção ao tronco e a sua pelagem é curta e eriçada.
É um cão que parece estar sempre triste, mas é bastante alegre e adapta-se muito bem à casa e à família, é tranquilo e leal, relaciona-se facilmente com as crianças, mas é muito desconfiado em relação a estranhos.
A sua principal característica física, a abundância de pele que forma as rugas, é predominante no cachorro, mas no cão adulto só é permitido na cabeça e no pescoço, mas mesmo assim o Shar Pei foi considerado o cão mais enrugado do mundo.
O ronco é uma das características da raça, é causada pela passagem de ar pelo palato (céu da boca) que possui conformação mais alongada do que a comum. A mordedura em tesoura (igual à mordedura humana) também é uma característica importante desta raça.

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